• Pacatuba, 25/04/2025
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Aeris Energy demite 700 funcionários no Ceará em meio a crise no setor eólico

Crise no setor eólico


Aeris Energy demite 700 funcionários no Ceará em meio a crise no setor eólico
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A Aeris Energy, fabricante de pás eólicas com sede no Ceará, anunciou a demissão de 700 trabalhadores na última sexta-feira (7). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Ceará (Sindmetal-CE), a medida reflete a crise enfrentada pela empresa, que já acumula 5 mil cortes nos últimos dois anos.


Entre os fatores que levaram às demissões estão a concorrência com a chinesa Sinoma Blade, instalada na Bahia, e a perda de contratos importantes, como o encerramento da parceria com a Siemens Gamesa. A empresa agora busca renegociar suas dívidas e prorrogar prazos de pagamento para 2030.


O Sindmetal-CE está acompanhando o caso e negocia medidas para garantir os direitos dos trabalhadores. Além disso, há esforços para obter incentivos fiscais e evitar mais demissões no setor. A Aeris Energy, que já foi uma das maiores produtoras de pás eólicas do Brasil, vem enfrentando uma série de dificuldades em meio à crise do setor eólico. A produção de energia eólica no país, que já foi considerada uma alternativa viável e sustentável à produção de energia a partir de combustíveis fósseis, vem sofrendo com a falta de investimentos e a concorrência internacional.


Além disso, a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus também impactou negativamente a empresa. Com a queda na demanda por energia, a empresa viu seus lucros diminuírem e foi forçada a cortar custos.


A Sinoma Blade, concorrente chinesa da Aeris, conseguiu se estabelecer no mercado brasileiro graças a preços mais competitivos e a uma estratégia de negócios mais agressiva. A perda do contrato com a Siemens Gamesa, uma das maiores empresas de energia renovável do mundo, também contribuiu para a crise na Aeris.


O Sindmetal-CE, sindicato que representa os trabalhadores do setor, está negociando com a empresa e com o governo do estado para garantir os direitos dos trabalhadores demitidos e para buscar incentivos fiscais que possam ajudar a empresa a se recuperar.


A crise na Aeris é um reflexo da situação complicada que o setor eólico brasileiro enfrenta. Apesar do grande potencial do país para a produção de energia a partir do vento, a falta de investimentos e a concorrência internacional têm dificultado o crescimento do setor. É necessário um esforço conjunto de empresas, governo e sociedade para superar esses desafios e garantir o futuro da energia eólica no Brasil

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